sábado, 26 de fevereiro de 2011

Escola deveria obrigar os alunos a utilizar um dispositivo do tipo Ipad?

Coloquei há pouco, neste blogue, uma mensagem com o título:Escola obriga alunos a utilizar iPad.

Será que a escola deveria obrigar os alunos a utilizar um dispositivo do tipo "ipad" ?
Veja este vídeo e depois responda a esta questão:

Are We Wired For Mobile Learning?


Via: Voxy Blog

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CAEL - Reflexão final - Bibliografia - Links

Conclusão
Reflexão final Blibliografia e Links
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Este capítulo faz parte do meu e-portefólio de CAeL. Na figura acima cada objecto laranja possui um link para um capítulo.

Na figura seguinte, estão representadas as cinquenta palavras que mais se repetiram neste e-portefólio e que indicam o conteúdo do mesmo. O tamanho de cada palavra está relacionado com o número de vezes que está escrita neste portefólio.
[ imagem obtida com o wordle ]


Sobre o temas

Quando me inscrevi nesta unidade curricular, não conhecia os temas que ia estudar. Escolhi esta unidade optativa em detrimento da unidade curricular Psicologia e Internet (que também me interessava) porque pretendia adquirir conhecimentos na área da avaliação online.


Não fazia ideia que, nesta unidade, iria estudar a qualidade dos cursos, pensava antes que iríamos trabalhar mais na avaliação dos alunos em contexto online. Contudo, estou totalmente de acordo com os temas escolhidos, pois a qualidade dos cursos influencia a avaliação dos alunos e vice versa - fiquei consciente da necessidade de seleccionar os alunos para os cursos online. De facto, existe uma teia de factores que influenciam a qualidade do ensino/aprendizagem.
Antes de percorrer esta unidade curricular já tinha lido alguns textos sobre qualidade em e-learning, mas desconhecia alguns dos factores que estudamos. No entanto, não me encontrava atento para a complexidade e interrelação de diversos factores que influenciam a qualidade dos cursos online. Também desconhecia os autores dos textos que estudámos pelo que desconhecia os modelos por eles propostos.

A avaliação das participações dos alunos parece estar também relacionada com o número de alunos por tipo de actividade, fui ganhando essa consciência com o decorrer deste mestrado e é um dos factores que gostava de investigar.

Estou convicto que mais importante que ter adquirido as competências previstas para cada tema, foi o abrir de novos horizontes e o adquirir de ferramentas para continuar a pesquisar na área, a ferramenta mais importante que obtive foi a participação na comunidade de aprendizagem que constitui a turma. Acredito ainda que esta comunidade se poderá alargar no futuro com a inclusão dos anteriores e futuros alunos do mpel. A vantagem de publicar este portefólio no meu blogue e a minha participação na comunidade exterior, poderá contribuir para o alargar desta comunidade, com eventuais benefícios para todos.

Deixei algumas reflexões ao longo das páginas de cada tema, que não serão reflexões finais, pois mais tenho a ler e a debater sobre cada tema. Para já, deixei para cada assunto alguns links que pretendo consultar no seguimento deste estudo. Por isso, voltarei a este blogue para eventuais actualizações.


Sobre o e-portefólio

Deixei na página CAeL e-Portefólio uma reflexão sobre o porquê ter escolhido este blogue para publicar o portefólio, assim como uma lista de ferramentas para elaborar portefólios.


Deixei na página CAeL-Tema4 algumas reflexões sobre o uso de e-portefólios e alguns links para mais tarde retomar.

Temo que, no futuro, venha a encontrar vários defeitos neste e-portefólio,pois, de facto, este é o primeiro e-portefólio que construo.  Já tinha construído um documento que chamámos de portefólio para CE embora não tenhamos aprendido como o fazer, seguimos um modelo do ano anterior. Reconheço agora que a publicação neste blogue das actividades de PPeL foi parecida com a construção de um e-portefólio.


Apesar de ter publicado no blogue, mantive as mensagens guardadas muito tempo em rascunho, pelo que não tiveram o mesmo impacto semanal que tiveram as mensagens de PPeL. Em PPeL, os alunos eram avaliados pelos comentários que efectuavam sobre os trabalhos publicados nos blogues dos colegas e sobre a forma como integravam essas sugestões para melhorar o que já tinham publicado. Sugiro uma abordagem deste tipo para a concepção/avaliação dos e-portefólios.


Para ficarmos com a visão que os restantes colegas tiveram das actividades assim como da forma como construiram o seu e-portefólio, deixo a lista dos links.

CAEL - Lista de e-Portefólios da Turma

Ana Maria Marmeleira http://cael-am.blogspot.com
Ana Torres http://www.wix.com/almoct/portfolio
Eduarda Rondão http://caeler.blogspot.com 
Alberto Cardoso ...
António Pedro http://eeducandu.blogspot.com/search/label/CAeL
Carlos Mouta Raposo ...
Cecília Tomás http://cael-ct.blogspot.com
Fernando Faria http://mpelejadores.blogspot.com/search/label/CAEL
Helena Prieto http://helenaprieto.wordpress.com/category/cael
Hugo Domingos http://hugodomeportfoliocael.wikispaces.com
Joaquim Lopes http://earquivo.wordpress.com
Joaquim Pinto http://caeluajoaquimpinto.webnode.pt
Juliana Antunes ...
Marco Freitas http://letragorda.blogspot.com/search/label/CAEL
Marcus Vinicius ...
Margarida Marmeleira http://cael-mag.blogspot.com
Maria João http://mpelearning.pbworks.com/w/page/28587139/Concep%C3%A7%C3%A3o-e-Avalia%C3%A7%C3%A3o-em-eLearning
Marina Moleirinho http://cael-mm.blogspot.com 
Nuno Miguel Oliveira ...
Paula Silva http://percursodeestudoseme-learning.blogspot.com/p/e-portefolio-cael.html
Telma Jesus ...



Bibliografia

As referência indicadas foram obtidas do contrato de aprendizagem. Ao longo deste portefólio indico mais algumas referências bibliográficas que considero ser interessantes.

Bibliografia Obrigatória

ACHTEMEIER, Sue D.; MORRIS, Libby, V.; FINNEGAN, Catherine L. (2003) "Considerations for Developing Evaluations of Online Courses". JALN 7, Issue 1.
 
BARBERÀ, E. (2006) “Aportaciones de la tecnología a la e-Evaluación”. RED. Revista de Educación a Distancia, Año V. Número monográfico VI. http://www.um.es/ead/red/M6/
 
CARR-CHELLMAN, Allison & DUCHASTEL, Philip (2000) "The ideal online course". British Journal of Educational Technology, Vol 31, Nº3 (229-241).

CATHERINE, McLoughlin; LUCA, Joe (2001) Quality in online delivery:What does it Mean for assessment in E-learning Environments? ASCILITE 2001 Conference proceedings.

HERRINGTON, Anthony; HERRINGTON, Jan; OLIVER, Ron; STONEY, Sue & WILLIS, Jackie (2001) "Quality Guidelines for online Courses:The Development of an Instrument to Audit Online Units" In G. Kennedy, M. Keppell, C. McNaught & T. Petrovic (Eds.) Meeting at the crossroads: Proceedings of ASCILITE 2001 (pp 263-270). 

HOLSAPPLE, Clyde. W. & LEE-POST Anita (2006) "Defining, Assessing, and promoting E-learning Success: An information systems perspective". Decision Sciences Journal of Innovative Education, Vol.4 Nº1 (pp 67-85)

MASON, Robin; PEGLER, Chris & WELLER Martin (2004) "E-Portfolios: an assessment tool for online courses" British Journal of Educational Technology, Vol 35 Nº6 (717-727) http://www.sarasotaintranet.usf.edu/ir/Documents/DistanceLearning/mason.pdf
PRIMO, Alex (2006) "Avaliação em processos de educação problematizadora online". In: Marco Silva; Edméa Santos. (Org.). Avaliação da aprendizagem em educação online. São Paulo: Loyola, v. , p. 38-49. http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/EAD5.pdf

TINKER, Robert (2001) "E-learning Quality: The Concord Model for Learning from a Distance"NASSP Bulletin, Vol. 85, No. 628, 36-46
WISENBERG, Faye & STACEY, Elizabeth (2005) "Reflections on teaching and Learning Online:Quality program design, delivery and support issues from a cross-global perspective". Distance Education Vol.26, Nº3, (385-404) http://casat.unr.edu/docs/Weisenberg2005.pdf

VONDERWELL, Selma.; LIANG, Xin & ALDERMAN, Kay (2007) "Asynchronous Discussions and assessment in Online Learning"  Journal of Research on Technology in Education; Spring 2007; 39, 3; ProQuest Education Journals, pg. 309
Bibliografia Complementar

AMANTE, Lúcia (2009). "A Avaliação das Aprendizagens em Contexto Online: O E-portefólio como Instrumento Alternativo ". Actas da VI Conferência Internacional das TIC na Educação - Challenges 2009.
 
EHLERS U.D., GOERTZ L., HILDEBRANT B., PAWLOWSKI J.M. (2005).
Quality in e-learning. Cedefop Panoramaseries; 116. Luxembourg: Office for Official Publications of the European Communities, 2005. URL: http://www2.trainingvillage.gr/etv/publication/download/panorama/5162_en.pdf


GRAHAM, Charles;  CAGILTAY, Kursat; LIM, Byung-Ro; CRANER, Joni; & DUFFY, Thomas (2001) "Seven Principles of Effective Teaching: A Practical Lens for Evaluating Online Courses" The Technology Source, March/April 

LEE-POST, A.(2009) "e-Learning Success Model: an Information Systems Perspective". Electronic Journal of e-Learning Volume 7 Issue 1, (61 - 70)  
MATEO, J.; A. SANGRÀ (2007) – “Designing online learning assessment through alternative approaches: facing the concerns” European Journal of Open, Distance and E-Learning
Vídeos
Existem vários vídeos sobre avaliação e qualidade que podemos pesquisar. O colega Joaquim Pinto apresenta alguns no seu e-portefólio http://caeluajoaquimpinto.webnode.pt/videos

[ Este capítulo faz parte do meu e-portefólio de CAeL. Na figura em baixo cada objecto laranja possui um link para um capítulo]


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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Actividades, instrumentos e modalidades de avaliação em contexto online

TEMA 4
Actividades, instrumentos e modalidades de avaliação em contexto online
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Este capítulo faz parte do meu  e-portefólio de CAeL. Na figura acima cada objecto laranja possui um link para um capítulo.

Apresentação da actividade


Tratou-se de uma actividade realizada em duas fases. Na primeira foi elaborado um trabalho em pequeno grupo, na segunda um debate com toda a turma. Esta actividade teve como objectivo proporcionar uma análise, reflexão e discussão sobre as modalidades/estratégias, instrumentos e actividades que têm vindo a emergir na literatura sobre avaliação das aprendizagens em contextos de educação/formação online.

Competências desenvolvidas

Definir e fundamentar diferentes modalidades, instrumentos e actividades de avaliação de aprendizagens em contexto online


Sequência das actividades

1º ) Constituição livre dos grupos. 

Participei mais uma vez no grupo formado por: Ana Marmeleira + António Pedro +  Eduarda Rondão + Joaquim Pinto + Margarida Marmeleira. Mais uma vez, gostei de trabalhar com este grupo, sendo o quarto trabalho em que participamos juntos, já conseguimos prever o tipo de ideias que cada elemento vai apresentar aproveitando ao máximo as características individuais de forma a melhorar a qualidade do trabalho.

2º ) Selecção do texto a trabalhar de entre os seguintes:

BArrett, H (200). "White Paper: Researching Electronic Portfolios and Learner Engagement". In Journal of Adolescent and Adult Literacy (JAAL-International Reading Association). http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.123.1428&rep=rep1&type=pdf

CATHERINE, McLoughlin; LUCA, Joe (2001) Quality in online delivery: What does it Mean for assessment in E-learning Environments? ASCILITE 2001 Conference proceedings. http://ascilite.org.au/conferences/melbourne01/pdf/papers/mcloughlinc2.pdf

HAMMOND, Michael (2005) “A review of recent papers on online discussion in teaching and learning in higher education” Journal of Asynchronous Learning Networks. http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.109.1716&rep=rep1&type=pdf

VONDERWELL, Selma.; LIANG, Xin & ALDERMAN, Kay (2007) "Asynchronous Discussions and assessment in Online Learning" Journal of Research on Technology in Education; Spring 2007; 39, 3; ProQuest Education Journals, pg. 309 http://eric.ed.gov/PDFS/EJ768879.pdf

MASON, Robin; PEGLER, Chris & WELLER Martin (2004) "E-Portfolios: an assessment tool for online courses" British Journal of Educational Technology, Vol 35 Nº6 (717-727) http://www.sarasotaintranet.usf.edu/ir/Documents/DistanceLearning/mason.pdf 




“Electronic portfolios: balancing learning and assessment”, de Gail Ring http://ro.uow.edu.au/cgi/viewcontent.cgi?article=1035&context=apcei



O grupo trabalhou sobre a questão do e-portefólio enquanto ferramenta de avaliação a partir dos dois últimos artigos da lista. 


Na realização desta actividade o grupo trabalhou com o Google Docs para construir a versão draft do Power Point. Para além desta ferramenta, o grupo voltou a trabalhar com as ferramentas que já tinha utilizado no tema 2, foi utilizado o mesmo wiki para registar alguma informação em diferido. Foram trocadas várias mensagens por email. A parte principal do trabalho foi realizada com recurso a discussões online no Messenger e no Google Docs.

3º )  Apresentação de um Power Point sobre a abordagem do tema com base nos textos em estudo


 

Pode fazer o download da versão em ppt ou em pptx de um destes links:
http://quadradomagico.com/ficheiros/E_Portefolios_grupoalmadanegreiros.ppt
http://quadradomagico.com/ficheiros/E_Portefolios_grupoalmadanegreiros.pptx

As apresentações dos outros grupos são fundamentais porque apresentam o ponto de vista dos outros artigos.
Trabalhos dos outros grupos:

Discussão assíncrona e e-portfolios na promoção da aprendizagem e avaliação centrada no aluno.


Discussões Assíncronas e Avaliação Aprendizagem Online.


White Paper: Researching Electronic Portfolios and Learner Engagement


Quality in online delivery: What does it Mean for assessment in E-learning Environments?


A review of recent papers on online discussion in teaching and learning in higher education” Journal of Asynchronous Learning Networks


 4º ) Debate sobre os trabalhos apresentados. 

A colega Paula abriu o debate com uma citação que me deixou deveras intrigado:

A comunicação assíncrona permite que grupos separados no tempo e no espaço se envolvam na produção activa de conhecimento partilhado. Relativamente a este tema e com ligação aos aspectos identificados no artigo de Vonderwell & Alderman (2007), nomeadamente a estrutura dos fóruns de discussão, encontrei um trabalho interessante e que gostaria de partilhar:

Wolf, B. & Dosdall, M. (2010) Weighing the Risks of Excessive Participation in Asynchronous Online Discussions against the Benefits of Robust Participation. MERLOT Journal of Online Learning and Teaching Vol. 6, No. 1.

O artigo estuda a relação entre a participação em discussões assíncronas e os resultados da avaliação formal (exames) dos estudantes, partindo da preocupação relativa à participação excessiva em discussões. Deixo-vos com uma interessante conclusão a que os autores chegaram:
"Although the authors found no evidence that robust participation in asynchronous discussions can harm student exam performance below 4,000 words posted per week, it is important to recognize that enthusiastic participation may have adverse effects that fall on the peers of the most active discussion participants. Some students may feel overwhelmed by the amount of information being posted by their peers, for instance, and respond by withdrawing from the discussions and/or the course (Palloff & Pratt, 1999). To address this concern, the authors believe it is important to let students know that they are not required to read every post. Instructors may also wish to flag particularly important posts for their students, or have their teaching assistants do so, if no limits are placed on participation."

A ideia que um aluno poderá não ler todos as mensagens colocadas nos fóruns, que não partilhava,  deixou-me mais uma vez a pensar no número ideal de e-alunos por e-actividade.

Olá a todos,

É interessante verificar a forma como as nossas ideias se vão misturando e envolvendo com o passar das semanas, leio nas mensagens que escreveram algumas das preocupações que temos aqui e ali levantado enquanto turma.

O tema ler todas as mensagens deixadas pelos colegas tem sido para mim um ponto de honra neste mestrado, por isso senti algumas vezes que seria melhor ficar "calado" do que repetir o que foi escrito pelos colegas e daí ter escrito que sentia que estava muitas vezes perante uma prova de velocidade. Mais de uma vez eliminei um post acabado de colocar quando verifiquei que um colega tinha acabado de escrever algo muito semelhante. Terei procedido mal ?

De acordo com a citação colocada pela Paula, procedi mal. Não me deveria ter preocupado com o que os outros escreveram sobre o tema. Imaginem o que aconteceria se vários alunos não se preocupassem em ler as mensagens dos outros, estaríamos ainda perante um debate válido?

Lembro de ter escrito, algures nos nossos fóruns (possivelmente de outra u.c.), que seria mais fácil abrir um novo tema do que participar numa discussão já iniciada pelos colegas. A ideia que os alunos não precisam ler todos os post, parece responder a esta minha inquietude.

Arrisco juntar à minha questão do número de e-alunos por professor, a seguinte questão: qual o número de alunos por e-turma? Sendo mais rigoroso com a questão: qual o número de alunos por e-actividade?

Algumas das actividades que nos foram propostas incluíram o debate em pequenos grupos. Se por um lado um número reduzido de participantes diminui a preocupação com o número de mensagens produzido, por outro lado parece que manter os alunos em discussões fechadas em pequenos grupos pode limitar a variedade do que se discute.

Parece-me lógico que num debate com muitos alunos é dada mais possibilidade de algum rumar contra a corrente das ideias debatidas do que num debate com poucos participantes. Prevejo a possibilidade de ao se juntar uma ou mais ideias diferentes/inesperadas ser iniciada uma nova linha de discussão que pode trazer novas perspectivas à turma. Mas para tirar proveito desta possibilidade será necessário que os alunos leiam todas as mensagens e que as leiam sem preconceitos.

Até breve
APedro

O nosso grupo de discussão é composto por cerca de 20 alunos. É um facto que quando alguém fica ausente por um ou dois dias fica com dificuldades em ler todas as mensagens. Mas se o não fizer, poderá estar a escrever o mesmo que outros já escreveram.

De facto, o que escrevi sobre ser um ponto de honra "ler todas as mensagens e comentários" talvez não o escrevesse se o grupo constituído fosse muito maior. Caberá a quem planifica a actividade, subdividir o grande grupo em grupos menores (falta definir de quantos elementos?).


Olá Professora e Colegas,

O Marcus escreveu noutro post um número que me pareceu muito alto para que o professor consiga estar atento à evolução de cada aluno. O Marcus fala também em tutores de apoio pedagógico.

A ideia que vou tendo é que numa universidade os professores devem ser solicitados para várias turmas/cursos, acompanhamento de teses e actividades de investigação e de divulgação científica. Pelo que o tempo de que dispõem não deve ser muito.

Penso que todos concordamos (e agradecemos) o post colocado pela Professora Lúcia. Para levar esta ideia a bom porto, qual deverá ser o número máximo de e-alunos por e-professor?

---- do post do Marcus ---
Em 2009-2, partimos para oferecer duas disciplina (4.000 alunos nas duas disciplinas), implementamos uma nova disciplina um novo contexto, um fórum na disciplina de Cidadania, alterando o critério de avaliação. Isso gerou uma necessidade de uma força tarefa para a correção das atividades e grande abertura para erros. Mas foi muito boa a experiência de montar um fórum para 2.900 alunos. A participação ficou em 70% com aprovação média de 65%.
Chegou 2010-1 - 11.000 alunos matriculados em 6 disciplina, o projeto deu um salto. voltei a automatizar tudo e introduzir um novo personagem, o professor responsável pela disciplina mais os tutores de apoio pedagógico nos laboratórios que também realizam os atendimentos
online. A participação e aprovação ficou mantida igual a de 2009-2.


  
Procurei resposta à questão que coloquei e encontrei alguns artigos que indicavam como número ideal para o nosso tipo de cursos: o número de 10 a 14 alunos.

No artigo que referenciei na mensagem do fórum abaixo indicado os autores referem números diferentes de e-alunos consoante o tipo de actividades propostas:

This is a curious phenomenon. Just as the talk about how putting courses on the Internet might enable master teachers from the top research universities to reach hundreds, even thousands of students is reaching a grand crescendo, experiential data is suggesting that the maximum number of students for online courses is really very low—in the range of 12 to 20 students, depending on the level of instruction. Some experience seems to suggest that Web courses can support larger numbers—in the range of 25—65 for courses that are focused more on training, certification, or professional degrees.
These numbers are far from the much larger numbers originally dreamed of by administrators and legislators. Other technology—based models of distance learning have supported very large numbers by using mass delivery methods. Telecourses could, and can be, beamed out to hundreds, thousands of students. Closed circuit television and interactive video classes often support numbers in the range of 40 at the low end to 200 or more in some cases. For example, one interactive video program delivering a specialty engineering degree had five sites and 180 students. A library studies program at the University of Kentucky limited their program to three remote sites and a maximum of 15 students at each site.

[ Judith V. Boettcher (1999). How Many Students Are Just Right in a Web Course?. http://www.designingforlearning.info/services/writing/number.htm acedido em 28-01-2011]



Olá colegas depois das vossas intervenções sinto mais uma vez a necessidade de perguntar qual o número de alunos por e-turma (uma vez que a vossa opinião é de as discussões serem alargadas a toda a turma) ?

Tenho estado a procurar respostas a esta questão, encontrei esta um site com algumas ideias sobre esta questão:
How Many Students Are Just Right in a Web Course?
Até Breve
APedro

Fico então com a ideia que se a turma for muito grande pode subdividir-se em grupos de 10-14 alunos. A nossa experiência enquanto estudantes mostra que grupos mais pequenos podem funcionar muito bem, mas por vezes se alguns elementos ficam ausentes a discussão perde valor (recordo alguns grupos de debate em ESR que ficaram com 1 a 2 alunos activos). O sucesso da subdivisão da turma em sub-grupos dependerá do conhecimento que o professor ou a turma tenham dos seus alunos/elementos.

Um motivo de desistência que consigo imaginar depreende-se com a repetida colocação de um aluno em subgrupos de discussão/trabalho que não funcionem, em que o aluno para conseguir ter uma classificação semelhante à dos outros grupos terá de fazer o trabalho todo sozinho (felizmente isso nunca aconteceu comigo, mas não posso dizer o mesmo de todos os grupos da unidade curricular de ESR).


Olá Marco,

Falas nos motivos de desistência, como estive quase para desistir... deixo-te ficar os meus motivos:

Tenho por hábito ler todas as participações dos colegas nos fóruns assim como seguir os links que indicam. Faço normalmente esta leitura a partir do email e quando pretendo responder ou relacionar as mensagens com as anteriores, passo para a leitura no fórum de discussão, o que quer dizer que leio algumas mensagens mais de duas vezes. Isto acarreta tempo e nem sempre a nossa actividade profissional, a saúde e as solicitações da família nos permitem estar presente o tempo necessário para esta actividade e para as restantes actividades do mestrado.

O seguir as mensagens pelo email, pode ser um erro quando nos esquecemos de assinar algum fórum o que infelizmente me aconteceu no início deste segundo semestre e quando reparei que o debate já tinha iniciado tive alguma dificuldade em participar.

Outro dos maus hábitos que tenho, passa por tentar ser pontual, o que não tem sido sempre possível neste curso e me causa stress. Ao olhar para o número de trabalhos em atraso que previ que poderia ter nos dias seguintes senti diversas vezes a vontade de desistir. Não o fiz porque porque senti que se o fizesse poderia estar a prejudicar os meus colegas de grupo (isto é fui salvo pela minha solidariedade com os grupos de trabalho, o que demonstra a força do trabalho colaborativo/cooperativo).

Abraço
APedro

Noutra linha de debate, foi debatido a importância de uma comunidade de aprendizagem para avaliar o trabalho efectuado pelos seus elementos.  Concordo com a colega Cecíclia quando esta questiona a o valor científico de avaliações efectuadas entre alunos. Ela escreveu que


«para eu ter consciência de que devo melhorar não terá de existir quem mo diga. Quem tem essa autoridade: o professor que se pronuncia no final ou aqueles que, sem serem uma autoridade científica, nos vão dando indicações acerca da sua perspectiva? O facto de estarmos na rede estamos expostos, mas essa exposição terá um rigor científico em termos avaliativos?»



Olá Cecília,

Os processos de tomada de consciência do trabalho desenvolvido e das aprendizagens efectuadas pode ser realizado pelo próprio ao consultar os portefólios dos colegas e estabelecer comparações, pelos debates que se podem gerar com os comentários colocados nos diversos portefólios da turma (vantagens de um portefólio criado sobre um blogue) e claro que se conseguirmos captar "autoridades científicas" (não apenas o professor, pois o e-portefólio deverá estar aberto a toda a comunidade) para este debate então o nosso crescimento será maior, o que não invalida que a evolução da aprendizagem gerada pelo estudante não seja, em alguns casos, suficiente para a autocorreção/autoavaliação. Quando estamos a trabalhar com conhecimentos novos e pouco experimentados, o rigor cientifico, na boa verdade, não existe, o que é válido hoje, poderá deixar de o ser amanhã.

Numa perspectiva de um e-portefólio sobre um assunto bastante investigado/trabalhado pela comunidade geral, mas que os alunos não dominam, a interactividade com o professor pode ser fundamental para gerar consensos científicos.

Quer num caso, quer noutro, prevejo a necessidade do professor interagir com os e-portefólios da turma no caso do rigor científico estar em causa. O e-portefólio será aqui utilizado também para o professor aferir sobre a aprendizagem desenvolvida pelo aluno e pela turma, dando-lhe a possibilidade de agir e alertar os alunos para a necessidade de reformularem as aprendizagens, mais importante do que atribuir uma nota é garantir que as aprendizagens se efectuam (no sentido de uma avaliação construtiva).

A exposição na web, ou seja, perante toda a comunidade pode ser um garante da melhoria dos trabalhos produzidos, uma garantia da ausência de plágio e também uma garantia a prazo de mais rigor (graças aos comentários que podem ser associados e à possibilidade de reformulação do conteúdo).

Até já
APedro


Vou anexar aqui duas mensagens, a primeira do colega Joaquim Lopes e a segunda da colega Paula Silva, que apoiam a ideia com que saí deste debate:

Olá Ana,

dizes "Vejo com bons olhos que o professor não intervenha muito, deixando que os alunos tirem partido da comunidade de aprendizagem criada e se orientem uns aos outros" e eu concordo perfeitamente. Aliás, essa é igualmente a opinião de Bransford (Bransford, J. D., Brown, A. L., & Cocking, R. R. (2000). How People Learn: Brain, Mind, Experience, and School. Washington, D. C.: National Academy Press) que considera que "opportunities for feedback should occur continuously, but not intensively, as part of instruction" (p. 140).


Olá a todos,

Vários colegas de reportaram à comunidade de aprendizagem (Ana Marmeleira, Telma, Hugo, Cecília, Joaquim Lopes…) A constituição do sentido de comunidade de aprendizagem é em grande parte gerada no espaço dos fóruns. Constitui um dos aspecto centrais no processo de avaliação das discussões assíncronas online, segundo o artigo de Vonderwell, Liang & Alderman. Esta comunidade deve ser fomentada de forma a proporcionar um clima favorável à exposição de pontos de vista. As discussões resultam de um trabalho em grupo, em que todos são responsáveis por participar, partilhando o conhecimento e manifestando abertura para opiniões diferentes. Ao responder a um colega, o estudante também aprofunda os seus conhecimentos sobre determinado assunto de forma mais vincada do que se o fizesse individualmente. Para que o diálogo resulte em aprendizagem é necessário que os aprendentes interajam entre si e com os materiais do curso a um nível profundo – o que pode ser alcançado pela facilitação pelos pares (Baran, & Correia, 2009). A facilitação por parte do formador para encorajar a participação dos estudantes opera-se pela mediação em três categorias: organizacional, social e intelectual (Baran, & Correia, 2009).

Baran, E. & Correia, A. P. (2009) Student-led facilitation strategies in online discussions. Distance Education, 30: 3, 339. Disponível em http://dx.doi.org/10.1080/01587910903236510

Bom trabalho. Abraço a todos,sorriso

Paula Silva


Pouco sei sobre portefólios, pelo que preciso continuar a ler sobre o tema.
Mais alguns links sobre portefólios
Alguns links que pretendo voltar a percorrer assim que tiver tempo:

AMANTE, Lúcia (2009). "A Avaliação das Aprendizagens em Contexto Online: O E-portefólio como Instrumento Alternativo ". Actas da VI Conferência Internacional das TIC na Educação - Challenges 2009. http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/file.php/20821/014_painel_ao.pdf

(este link apenas está disponível para quem tem acesso ao moodle da UA)

Oliveira, Lia Raquel e Alves, Maria Palmira (2006). Actas do 1º Encontro sobre e-Portefólio / Aprendizagem Formal e Informal. http://eportefolio.ese.ipsantarem.pt/eportefolio/images/stories/materiais/artigos/encontroe-portfolioportugal.pdf


Santos, Edméa (2006?). Portfólio e cartografia cognitiva: dispositivos e interfaces para a prática da avaliação formativa em educação online. http://www.gepeticem.ufrrj.br/docs/cur28/File/Portf%F3lio_e_cartografia_cognitiva.pdf
Edméa Santos é professores do Departamento de Educação a Distância da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil (link)

Study on new qualifications and skills needed by teachers and career counsellors to empower young students with the e-portfolio concept and tools
http://www.cel.agh.edu.pl/wp-content/uploads/2009/11/mosep_study.pdf
Trata-se de um artigo que classifico como muito interessante do qual copiei a imagem abaixo. Para além do conteúdo, este artigo contém dezenas de links sobre e-portefólios que pode valer a pena consultar (já visitei alguns).


O site http://www.mocho.pt/Ensino/recursos/portfolios
apresenta uma colecção de links dedicada a portefólios e e-portefólios.


O blogue http://blogfolios.blogspot.com
contém uma lista de links e uma lista de bibliografia nacional e estrangeira.



[ Este capítulo faz parte do meu e-portefólio de CAeL. Na figura em baixo cada objecto laranja possui um link para um capítulo]

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mlearning: What is it? What's it look like? How’s it done?



What is mobile learning?
  1. The intersection of mobile computing and e-learning: accessible resources wherever you are, strong search capabilities, rich interaction, powerful support for effective learning, and performance-based assessment. eLearning independent of location in time or space.(Quinn, 2000, para. 5)
  2. The “exploitation of ubiquitous handheld hardware, wireless networking and mobile telephony to enhance and extend the reach of teaching and learning.”(Mobile Learning Network [MoLeNet], 2009)
  3. “Any form of learning that happens when mediated through a mobile device.”(Herrington et al., 2009)
  4. Mobile learning is more than just learning delivered and supported by handheld and mobile technologies. It is learning that is both formal and informal, context aware, and authentic for the learner.(Traxler, 2005, 2007, 2010)
Midsouth Technology Conference | December 8, 2010 | Michael M. Gran (link)


Somme books to read:

Ally, M. (2009). Mobile Learning: Transforming the Delivery of Education and Training. AU Press, Athabasca University. Disponível em: http://www.aupress.ca/index.php/books/120155. This work is licensed under a Creative Commons License. It may be reproduced for non-commercial purposes, provided that the original author is credited.
Intended audience for this book
This book can be used by anyone who is interested in mobile learning in education and training. Faculty can use this book as a textbook in a course on “mobile learning” or “emerging technology in learning.” Faculty, researchers, teachers, instructors, and trainers can use this book to learn about mobile
learning and how to design learning materials for delivery on mobile technology. They can also use this book to become informed on current research and initiatives on mobile learning to learn best practices on mobile learning from other educators, trainers, and researchers. At the same time, business and government can use this book to gain knowledge on how-to design information and learning materials for delivery on mobile devices.

Goh, Tiong T. (2010).  Multiplatform e-learning systems and technologies : mobile devices for ubiquitous ICT-based education. Hershey. ISBN 978-1-60566-704-1 (ebook).
Addresses technical challenges, design frameworks, and development experiences that integrate multiple mobile devices into a single multiplatform e-learning system. With contributions from international experts, this collection benefits researchers, academicians, and practioners interested in this growing field.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Diigo e Google docs - partilhar e colaborar para aprender

Tomei conhecimento desta apresentação através do blog elearning hoje que subscrevo, de uma mensagem no facebook e de mensagens no twitter (isto porque não tive tempo para assistir à Conferência Online de Informática Educacional - Coied, não queria faltar a estas conferências mas uma conjunção de factores levaram a faltar tempo para os trabalhos do mestrado e foi preciso optar)
Coied diigo google_docs_webinar_final  Blogue da autora desta apresentação: Teresa Pombo

iPhone capacidades para elearning

Estou a escrever sobre o iPhone mas poderia estar a escrever sobre outro dispositivo com características semelhantes (de outra marca).

Uma das possíveis vantagens do iPhone sobre o iPad parece estar no facto de o poder levar no bolso. Trata-se de um dispositivo com uma resolução de 960x640-pixel com (326 ppi) (link) e que apesar do tamanho das letras permite uma leitura razoável com o browser. Espera-se que as nova versão do iPhone e claro dos telemóveis da concorrência possuam um ecrã cada com maior definição.

Existem diversos exemplos de utilização de telemóveis no elearning. A imagem seguinte encontra-se neste site (link)

Quando pensamos em elearning, pensamos também em LMS, VLE, fóruns de discussão, wikis, blogues e outras ferramentas da Web 2.0 criadas para ecrãs grandes. Felizmente,  apesar de algumas limitações provocadas pelo tamanho do ecrã, já é possível utilizar estas ferramentas em alguns dos novos equipamentos.
O tamanho do ecrã parece ser a chave, consigo imaginar dispositivos com a qualidade do actual iPhone com maior resolução ou com dois ecrãs como o Nitendo DS (link) ou Toshiba libreto (link) ou ainda com capacidade de projectar um ecrã e um teclado virtual (link).


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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Escola obriga alunos a utilizar iPad

Uma escola privada norte-americana determinou que os alunos devem utilizar o equipamento iPad em substituição dos livros escolares.

A Web School of Knoxville, situada no estado do Tennessee, pretende que os alunos deixem de carregar o peso exagerado que o transporte dos livros escolares implica. Segundo o site Tecca, existe também o argumento de que o iPad disponibiliza outras oportunidades de ensino que os livros físicos não incluem.
A escola já reconheceu que algumas famílias não vão conseguir suportar o custo do iPad (que nos Estados Unidos custa aproximadamente 500 dólares), por isso concebeu um sistema que visa alugar o equipamento da Apple aos alunos por 200 dólares (cerca de 150 euros) por ano.
Os alunos não vão poder utilizar o iPad para outras funções que não estejam associadas a atividades escolares enquanto estiverem nas aulas. O acesso às redes sociais será bloqueado na rede escolar (ler notícia na exame informática).
Para saber mais consultar este link

Esta notícia poderia ser lida também assim: familiares mais velhos obrigam encarregado de educação a comprar iPad ;)  Mais alguém quer uma máquina de jogos?


(na imagem um iCADE iPad Arcade Cabinet)

Pois eu vou esperar pelo iPad 2 ou por outro concorrente, existem rumores que afirmam que o iPad 2 terá um ecrã de 2048x1536 pixeis o dobro (ou melhor o quádruplo) da actual versão que tem uma resolução de 1024 por 768 pixeis.

Nota publicada em 5 Março 2011:
Tenho pena que os rumores não se tenham transformado em realidade. Gostava de ver no iPad2 um leitor de cartões e uma conexão usb. 
Este equipamento aparenta ser melhor que todos os previstos para 2011. Se a concorrência não conseguir competir em termos de qualidade, talvez o possa fazer em termos de preço.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

WebQuest: um desafio aos professores para os alunos

Este site disponibiliza informação sobre WebQuests, que são actividades contextualizadas e motivadoras, disponibilizadas na Web, propostas por professores
para serem resolvidas colaborativamente por um grupo de alunos.