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Este capítulo faz parte do meu e-portefólio de CAeL. Na figura acima cada objecto laranja possui um link para um capítulo.
Apresentação da actividade
Tratou-se de uma actividade realizada por toda a turma que teve como objectivo a análise de diferentes perspectivas sobre a qualidade em e-Learning procurando construir "um pano de fundo" onde emergissem questões e factores a considerar na avaliação.
Esta actividade comportou a leitura e análise de dois textos e a discussão num fórum sobre o conjunto de factores apontados como responsáveis pelo sucesso/qualidade dos cursos online.
Os textos analisados foram:
PENNA, Maria Pietronilla & STARA, Vera (2008) "Approaches to E-learning quality Assessment". http://isdm.univ-tln.fr/PDF/isdm32/isdm_pietronilla.pdf
WISENBERG, Faye & STACEY, Elizabeth (2005) "Reflections on teaching and Learning Online:Quality program design, delivery and support issues from a cross-global perspective". Distance Education Vol.26, Nº3, (385-404). http://casat.unr.edu/docs/Weisenberg2005.pdf
Competências desenvolvidas
Fazer o levantamento do conjunto de factores que determinam a qualidade dos cursos online.
2º ) Divisão dos textos pela turma para tradução;
http://cael2010.pbworks.com/w/page/31894723/Reflections-on-Teaching-and-Learning-Online
A experiência da turma neste tipo de actividade colaborativa foi um factor preponderante para o sucesso da mesma e rapidamente foram encontrados voluntários para a tradução das diversas páginas.
Abordagens à avaliação da qualidade em e-learning
4º) Identificação, a partir dos textos, do conjunto de factores apontados como responsáveis pelo sucesso/qualidade dos cursos online;
Ponto de vista de uma empresa comercial
Seleccionei alguns links que pretendo consultar no seguimento deste estudo:
Marc Rosenberg and Associates
Willian Horton
Allen Interactions About Us – Learning for a change
Brandon Hall website
The Masie Center
[ Este capítulo faz parte do meu e-portefólio de CAeL. Na figura em baixo cada objecto laranja possui um link para um capítulo]
Sequência das actividades
1º ) Leitura geral dos textos;
2º ) Divisão dos textos pela turma para tradução;
Para a realização desta actividade, a turma decidiu criar um wiki, por iniciativa da colega Maria João, que se costuma disponibilizar para esta tarefa. Assim, foi criado um espaço no PBworks. Neste espaço foram traduzidos, colaborativamente, os dois textos.
3º) Junção dos contributos individuais e revisão global dos textos pela turma, tendo em vista apresentar a sua versão final;
Uma vez que nem todos os alunos são especialistas em língua inglesa, foi necessário a entreajuda na tradução de algumas frases. Apesar dos meus fracos conhecimentos na língua inglesa, procurei ajudar:
e também pedi ajuda nas traduções:
Finda a tradução de cada página, o texto foi revisto pelo grupo. Cada um procurou intervir de forma a uniformizar as traduções. No final, os textos foram adaptados pelo colega Nuno ao recente acordo ortográfico.
Abordagens à avaliação da qualidade em e-learning
Reflexões sobre Ensino e Aprendizagem Online: Qualidade na concepção do programa, disponibilização e questões de suporte a partir de um perspectiva transversal global.
A tradução dos artigos, para além de facilitar a leitura aprofundada dos mesmos, permitiu reforçar os laços entre os alunos da turma que se encontraram pela primeira vez na mesma unidade curricular (a realização do curso na modalidade de regime parcial contribui para a coexistência de alunos de diferentes edições deste mestrado em MPeL). Contudo, verifico que poderíamos ter melhorado a tradução de alguns parágrafos, pelo que recomendo a leitura dos textos em inglês para retirar algumas dúvidas que possam surgir da leitura dos textos em português, pois foi o que fiz para a 4ª tarefa.
4º) Identificação, a partir dos textos, do conjunto de factores apontados como responsáveis pelo sucesso/qualidade dos cursos online;
Da leitura dos textos podemos intuir que a avaliação da qualidade em e-learning é uma tarefa difícil, que não pode ser baseada numa metodologia simples e reprodutível e em que estão envolvidos diversos factores. Estes factores interrelacionam-se criando dependências que variam consoante os intervenientes. Para melhor compreender esta teia de factores surgiram alguns modelos, como o Modelo de Sucesso de Holsapple e Lee-Post (2006).
Modelo de sucesso em E-learning (Holsapple e Lee-Post, 2006)
Neste modelo, o Sucesso em e-learning é definido como uma construção multifacetada que tem de ser avaliada em três fases sucessivas: a conceção do sistema, o sistema de entrega e os resultados do sistema. Através de instrumentos de pesquisa é possível avaliar numericamente cada uma das dimensões. As baixas pontuações alertam para deficiências numa área. Neste modelo é dada especial atenção à disponibilidade para os alunos estudarem online. Uma incorrecta selecção dos alunos pode ter um impacto decisivo no sucesso do desempenho no curso e na satisfação em elearning. O modelo sugere que os alunos devem ser seleccionados de acordo com a sua preparação académica, competência técnica, estilo de vida e apetência para o elearning.
A importância da motivação do aluno para aprender é destacado no modelo conceptual de Klein et al. (2006). As características do aluno, a percepção que este tem dos aspectos que podem facilitar ou colocar entraves à sua aprendizagem, assim como os efeitos directos da tecnologia, são factores que influenciam a motivação do aluno para aprender e logo estão directamente relacionadas com os resultados atingidos.
Lim et al. (2006) identificam cinco dimensões que afectam a eficácia da formação on-line: a motivação e a auto eficácia do formando, o conteúdo do ensino, o nível de comunicação entre formador e formando, o ambiente organizacional e a facilidade de uso pelo aluno dos recursos disponibilizados.
Uma abordagem centrado no aluno (Learner Centered Design) baseia-se no conhecimento dos utilizadores das suas diferentes características, na forma como preferem aprender, a que pressões estão sujeitos no dia-a-dia, quais as suas motivações e constrangimentos, que experiências têm com o elearning (Miller 2005). Por isso, a concepção da interface do curso é importante, as cores, os tipos de letra, a apresentação... A interface deve ser apelativa e interactiva.
Faye Wiesenberg e Elizabeth Stacey consideram que a qualidade de um curso online depende de questões de concepção/planificação do curso, de questões de implementação/execução, da qualidade do professor e do aluno, sendo factor preponderante a qualidade do apoio administrativo/técnico fornecidos pela instituição. Para estes autores deve-se ter em conta que:
- o tempo despendido na fase de planeamento da pré-disponibilização do curso reduz o tempo consumido na resolução de problemas de disponibilização do curso quando este está em andamento;
- os diversos papéis do professor necessários no ensino online a fim de lidar com diferentes situações emergentes como específicas do ambiente de aprendizagem online;
- uma abordagem "mista" à disponibilização do curso torna mais fácil a construção de uma comunidade online do que uma abordagem estritamente online;
- a comunicação assíncrona estimula a reflexão e a análise críticas;
- é extremamente importante o uso de abordagens instrucionais e técnicas que desenvolvam a capacidade dos alunos de assumirem a responsabilidade pelo processo de aprendizagem;
- uma Abordagem "desenvolvimento/aprendizagem e experiencial" para a distribuição de cursos online é uma forma muito eficaz para motivar os alunos no processo de aprendizagem;
- criar deliberadamente uma comunidade de aprendizagem online, assim como construir competências de comunicação online nos alunos, é essencial para o sucesso do curso;
- é fundamental ser-se bem organizado online e também é ajudar os estudantes a tornarem-se bem organizados agindo como um modelo do que é este tipo de comportamento online;
- o aumento da diversidade cultural dos alunos que frequentam programas transculturais requer uma intervenção mais abrangente do ensino ("Cultura" é definida como um número de questões étnicas, geográficas, e de género, à volta da discussão sobre o respeito às diferenças culturais, usando diferentes abordagens de ensino e meios de comunicação);
- é fundamental que seja fornecido um suporte contínuo de apoio técnico/administrativo.
No primeiro texto, encontramos referências a um conjunto de normas como a ISO/IEC19796-1:2005 e o Observatório Europeu de Qualidade (EOQ). Deixo aqui uma crítica: o acesso a normas para a qualidade deveria ser gratuito e acessível a qualquer cidadão.
Durante a realização desta actividade efectuei algumas pesquisas sobre qualidade em elearning. Apresento de seguida algumas das informação encontradas.
The Whole Picture Model
Na figura seguinte encontramos um diagrama proposto por George Siemens (22 Julho de 2003) que pretende listar os factores de sucesso para o elearning.
Para Siemens, o elearning em si não é realmente um campo único, mas uma combinação/extensão de vários campos existentes. Temos de olhar para o elearning como um todo. Siemens considera que este modelo deve ser tomado tendo em conta as pessoas responsáveis pela planificação, gestão e desenvolvimento de projectos de elearning. Para ele, "seguir os passos 1 a 5 para um projecto bem sucedido em elearning" é um procedimento ridículo, sendo necessário para promover o sucesso em e-learning que se tenha em conta o ambiente específico onde vai ser implementado numa abordagem holística.
No texto que contém o diagrama, Siemens descreve uma lista de factores fundamentais para o sucesso em qualquer organização:
- Starting
- Doing
- Enabling
- Evaluating
- Managing
- Resources
Ponto de vista de uma empresa comercial
Procurei conhecer o ponto de vista de uma entidade comercial na área do elearning e encontrei no blogue de uma empresa brasileira (ver link ) os seguintes factores:
- Avaliar disposição/disciplina dos alunos a EAD
- Evitar que o estudante se sinta abandonado/isolado
- Mudança e adaptação cultural – presencial para virtual
- Identificar as necessidades/desejos dos estudantes
- Definir o projeto (modelo) pedagógico
- Definir a perspectiva de educação da organização
- Definir o design instrucional – adaptação material-meio
- Desenvolver cursos contextualizados com a cultura
- Evitar mera transmissão de informações
- Definir ou avaliar a infra-estrutura tecnológica
- Evitar focar os cursos nas possibilidades da tecnologia
- Definir ambientes (softwares) de aprendizagem
- Definir claramente os objetivos
- Garantir o envolvimento dos professores, tutores
Seleccionei alguns links que pretendo consultar no seguimento deste estudo:
CECOA (Edição) 2007. Relatório do Estado da Arte: Qualidade do E-learning para PMEs Europeias - uma Análise de Experiências de E-Learning em Pequenas e Médias Empresas. Lisboa, CECOA. (pdf)
Marc Rosenberg and Associates
Willian Horton
Allen Interactions About Us – Learning for a change
Brandon Hall website
The Masie Center
Este trabalho não está concluído, pois pretendo no futuro dedicar mais algum tempo na recolha de informação sobre este tema.
5º) Discussão geral do grupo/ turma tendo por base o ponto anterior.
As discussões realizadas no fórum foram deveras interessantes (e corresponderam a dezenas de páginas A4). Foram debatidas questões alusivas à qualidade e ao sucesso em elearning com base nos artigos referenciados. O volume /qualidade das intervenções foi elevado. Vários foram os momentos em que, por concordar com o exposto, não senti necessidade de acrescentar algo de novo à discussão.
Nas próximas linhas vou assinalar a laranja algumas das mensagens que coloquei no fórum de discussão:
O tempo húmido e frio trouxe consigo algumas doenças que se foram instalando em todos os membros da minha família, por isso estive ausente do fórum, mais de uma vez por mais de dois dias. Felizmente a nossa turma não teve "papas na língua/teclado" o que foi bom, porque conseguimos aprender muito na nossa comunidade de aprendizagem. Porém o volume de participações e a extensão das mensagens provocaram algumas dificuldades para que todos pudessem participar activamente em todas as discussões.
O colega Hugo referiu que "às vezes sinto falta de um chat comum para discutir ideias e dúvidas com os restantes colegas. Sou só eu?"
Olá Hugo,
desde já concordo contigo. E a tua mensagem vai de encontro ao que tenho sentido nos últimos tempos. Se é verdade que os fóruns dão a vantagem de podermos aceder às mensagens em diferido, também colocam entraves ao desenvolvimento das discussões, pois estamos sós/isolados no momento em que estamos a desenvolver uma ideia.
Estes dias tive alguma dificuldade em estar concentrado no curso e aproveitei para me colocar na posição do aluno que lê a maioria das discussões no email (ainda não tinha experimentado o curso desta perspectiva que alguns de nós desenvolveram por vezes no primeiro semestre). Deparei-me com grandes dificuldades em conseguir acompanhar o fio das discussões.
Parece difícil acompanhar uma discussão em grande grupo (sem moderador), talvez por isso se torne mais fácil aos participantes abrir novos temas para discussão do que debater algumas das ideias propostas, até porque algumas vezes quando se vai responder a um assunto, deparamo-nos com uma resposta semelhante à que estávamos a desenvolver. A velocidade/originalidade da resposta parece ser fundamental num debate nestes fóruns, ainda mais quando se pretende participar para mostrar que se está activo (devido às avaliações). Já os debates em pequeno grupo, no fórum, funcionaram sem stress na Unidade de ESR.
desde já concordo contigo. E a tua mensagem vai de encontro ao que tenho sentido nos últimos tempos. Se é verdade que os fóruns dão a vantagem de podermos aceder às mensagens em diferido, também colocam entraves ao desenvolvimento das discussões, pois estamos sós/isolados no momento em que estamos a desenvolver uma ideia.
Estes dias tive alguma dificuldade em estar concentrado no curso e aproveitei para me colocar na posição do aluno que lê a maioria das discussões no email (ainda não tinha experimentado o curso desta perspectiva que alguns de nós desenvolveram por vezes no primeiro semestre). Deparei-me com grandes dificuldades em conseguir acompanhar o fio das discussões.
Parece difícil acompanhar uma discussão em grande grupo (sem moderador), talvez por isso se torne mais fácil aos participantes abrir novos temas para discussão do que debater algumas das ideias propostas, até porque algumas vezes quando se vai responder a um assunto, deparamo-nos com uma resposta semelhante à que estávamos a desenvolver. A velocidade/originalidade da resposta parece ser fundamental num debate nestes fóruns, ainda mais quando se pretende participar para mostrar que se está activo (devido às avaliações). Já os debates em pequeno grupo, no fórum, funcionaram sem stress na Unidade de ESR.
O trabalho em pequeno grupo que realizamos na Unidade MICO, funcionou com recurso ao fórum, mas com muita troca de mensagens em directo no chat do MSN. O que senti neste caso, foi um isolamento do grupo com os restantes grupos do curso. Na Unidade de CE, existiu muito contacto informal entre os grupos durante as nossas participações no Second Life. Parece-me necessário para continuação do conceito de turma a comunicação por chat, que pelas suas características permite também comunicações informais.
Vou voltar a procurar responder quase on-line nos fóruns, apesar de este ano ter um horário de trabalho que se desenvolve de manhã à tarde e noite. O que não me acontecia durante o primeiro semestre.
Recapitulando, parece-me essencial a comunicação da turma quer através do fórum, quer através de um chat.
Quem quiser pode-me adicionar ao MSN (profapedro@sapo.pt)
Quem quiser pode-me adicionar ao MSN (profapedro@sapo.pt)
Se senti algumas dificuldades em acompanhar um fórum em que participaram cerca de 20 alunos, então sentiria muito mais dificuldades em acompanhar um fórum com muitos mais alunos. Consigo imaginar a dificuldade que o responsável da unidade curricular/professor terá em analisar toda a discussão.
Foi a primeira vez que pensei na existência de fóruns de discussão e actividades para centenas de alunos. O colega Marcus, que tem experiência em cursos com elevado número de alunos, falou em cursos com 4.000 alunos e em fóruns com 2.900 alunos. Vou esperar que o colega Marcus disponibilize esse post no seu e-portefólio para colocar aqui o link .
Olá Marcus,
o seu relato veio enriquecer o meu conceito do ensino em elearning, vou ficar mais atento aos factores de escala.
Muito interessante esse fórum para tantos alunos.
Fiquei com curiosidade sobre as actividades propostas e a forma como realizam a avaliação.
Muito agradecido pela partilha,
APedro
o seu relato veio enriquecer o meu conceito do ensino em elearning, vou ficar mais atento aos factores de escala.
Muito interessante esse fórum para tantos alunos.
Fiquei com curiosidade sobre as actividades propostas e a forma como realizam a avaliação.
Muito agradecido pela partilha,
APedro
Concordo que cada um dos intervenientes num curso terá as suas próprias expectativas e estas podem não coincidir. Quando afirmamos que foram cumpridos os objectivos, podemos estar apenas a ver apenas um ponto de vista. Como diz o Fernando "se a uc (unidade curricular) for conduzida com qualidade pelo professor e trabalhada igualmente com qualidade pelos alunos, é altamente provável que os objectivos da uc sejam concretizados. Não obstante, isso não implicará, forçosamente, que os objectivos que os alunos tinham quando decidiram frequentar este Mestrado sejam atingidos". Para aferir se os objectivos de uma uc estão de acordo com os objectivos dos alunos podemos recorrer a um contrato de aprendizagem que é discutido antes do início de uma uc.
Olá Marco e Fernando,
concordo com o que escreveram,
no entanto acredito que um aluno sem conhecimento específico do curso não tem capacidade para discutir o contrato de aprendizagem. Caberá ao aluno confiar na qualidade do curso que lhe é apresentado para acreditar no sucesso da sua formação.
Até já,
APedro
concordo com o que escreveram,
no entanto acredito que um aluno sem conhecimento específico do curso não tem capacidade para discutir o contrato de aprendizagem. Caberá ao aluno confiar na qualidade do curso que lhe é apresentado para acreditar no sucesso da sua formação.
Até já,
APedro
Procurámos discutir sobre o sucesso em elearning sem utilizar uma perspectiva do retorno do investimento (ROI). Agradeço ao Nuno o link para este artigo que considero interessante ROI Analysis of Education and Training. Contudo, considero que atendendo ao facto que estamos num mercado, os cursos têm custos (nem que seja em tempo) e não podemos fugir deste conceito.
Em resposta à questão:
Um curso que seja concebido com qualidade pode mesmo assim ser um curso de sucesso?
Acredito que a qualidade do curso mede-se pelo seu sucesso e o sucesso do curso está relacionado com o nível de satisfação atingido por todos os intervenientes, isto é:
- a empresa fornecedora do curso conseguir o lucro esperado;
os operacionais atribuídos pela empresa ao curso terem vontade de voltar
- a ser tutores do curso;
- os clientes recomendarem o curso a terceiros;
- os clientes ficarem com vontade de frequentar novos cursos do mesmo fornecedor;
- o curso não precisar de grandes alterações para ser "vendido" de novo.
As certificações de qualidade europeias, serão importantes para uniformizar e defender o cliente, para além de garantirem aos clientes que estes possam publicitar o curso num currículo europeu.
No meu ponto de vista, não é necessário olhar para muito longe para medir o sucesso do curso. A nossa procura de feedback não deve ir para além do tempo de validade dos conteúdos ministrados que como sabemos é cada vez mais efémera.
Até já, --------------------:) ROI não roi
APedro
Sobre a avaliação da qualidade, transporto algumas incertezas da minha experiência como formando/formador que estão relacionadas com as diferentes perspectivas de qualidade. Temo que apenas um especialista na área possa aferir da qualidade científica/prática de um curso.
Olá Cecília,
pegando nas tuas palavras "o professor tem de ser cada vez mais um investigador" é por isso que cá estamos ;)
Relativamente aos da minha geração (já tenho 45) sempre senti "um pouco mais de gosto pelos meios tecnológicos" que os meus pares e por isso talvez tenha sentido um pouco antes deles a necessidade de melhorar os meus conhecimentos em pedagogia do elearning. Infelizmente no sistema escolar português têm entrado poucos (quase nenhuns) professores novos e por tradição são os novos professores que estão mais despertes para o uso da tecnologia. Aproveito para agradecer à equipa da UA o ter criado este curso que já está a contribuir para debates sobre a tua questão.
Ao dispor do professor, em Portugal, estiveram até à pouco tempo, uma sala de aula, um quadro a giz e alguns manuais. Por vezes o professor podia utilizar o recto-projector ou computadores, mas não em todas as aulas. Actualmente existem em quase todas as salas um computador com acesso à Internet (se bem que lentinha...) e um projector, algumas salas estão até equipadas com quadro interactivo.
Estamos agora em condições para utilizar pedagogicamente novos meios meios tecnológicos na sala de aula, infelizmente não possuímos formação pedagógica e didáctica sobre como os utilizar. Do que me foi dado a conhecer pelas "formações" que estão a ser realizadas, nas escolas, para a utilização dos quadros interactivos, boa parte dos professores também não vão adquirir formação pedagógica e didáctica, não porque não tenham vontade de aprender, mas pela má qualidade da formação que estão a receber.
Note-se que realcei a palavra qualidade, esta palavra terá interpretações diferentes consoante os intervenientes. O que para mim é considerado como uma má qualidade de algumas dessas formações, pode ser visto de outra forma por outras pessoas. O receio que tenho é que quem dá e recebe essas formações fique convencido no sucesso destas e se considere especialista sem consciência das suas limitações.
(este parágrafo está relacionado com as outras discussões neste fórum)
Até já
APedro
pegando nas tuas palavras "o professor tem de ser cada vez mais um investigador" é por isso que cá estamos ;)
Relativamente aos da minha geração (já tenho 45) sempre senti "um pouco mais de gosto pelos meios tecnológicos" que os meus pares e por isso talvez tenha sentido um pouco antes deles a necessidade de melhorar os meus conhecimentos em pedagogia do elearning. Infelizmente no sistema escolar português têm entrado poucos (quase nenhuns) professores novos e por tradição são os novos professores que estão mais despertes para o uso da tecnologia. Aproveito para agradecer à equipa da UA o ter criado este curso que já está a contribuir para debates sobre a tua questão.
Ao dispor do professor, em Portugal, estiveram até à pouco tempo, uma sala de aula, um quadro a giz e alguns manuais. Por vezes o professor podia utilizar o recto-projector ou computadores, mas não em todas as aulas. Actualmente existem em quase todas as salas um computador com acesso à Internet (se bem que lentinha...) e um projector, algumas salas estão até equipadas com quadro interactivo.
Estamos agora em condições para utilizar pedagogicamente novos meios meios tecnológicos na sala de aula, infelizmente não possuímos formação pedagógica e didáctica sobre como os utilizar. Do que me foi dado a conhecer pelas "formações" que estão a ser realizadas, nas escolas, para a utilização dos quadros interactivos, boa parte dos professores também não vão adquirir formação pedagógica e didáctica, não porque não tenham vontade de aprender, mas pela má qualidade da formação que estão a receber.
Note-se que realcei a palavra qualidade, esta palavra terá interpretações diferentes consoante os intervenientes. O que para mim é considerado como uma má qualidade de algumas dessas formações, pode ser visto de outra forma por outras pessoas. O receio que tenho é que quem dá e recebe essas formações fique convencido no sucesso destas e se considere especialista sem consciência das suas limitações.
(este parágrafo está relacionado com as outras discussões neste fórum)
Até já
APedro
[ Este capítulo faz parte do meu e-portefólio de CAeL. Na figura em baixo cada objecto laranja possui um link para um capítulo]
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