segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Directrizes de qualidade no desenvolvimento/avaliação de cursos online.

TEMA 2
Directrizes de 
qualidade no desenvolvimento/
avaliação 
de cursos online.
i
Este capítulo faz parte do meu e-portefólio de CAeL. Na figura acima cada objecto laranja possui um link para um capítulo.


Apresentação da actividade

Tratou-se de uma actividade realizada numa primeira fase por pequenos grupos e numa fase seguinte por toda a turma, com o objectivo de caracterizar diferentes modelos de desenvolvimento/avaliação da qualidade de cursos online. 

Competências desenvolvidas


Caracterizar diferentes propostas de desenvolvimento/avaliação da qualidade de cursos online.  Identificar fundamentos subjacentes a modelos de avaliação de cursos online.

Sequência das actividades

1º ) Constituição de pequenos grupos:
Fiquei no grupo formado por: Ana Marmeleira + António Pedro +  Eduarda Rondão + Joaquim Pinto
+ Margarida Marmeleira. Trabalhei de novo com um grupo que já conhecia de outras actividades e que não é uma mera adição das partes, mas sim um local onde se privilegia o trabalho cooperativo (e não apenas colaborativo).
 
Selecção de um dos textos indicados:
  • HERRINGTON, Anthony; HERRINGTON, Jan; OLIVER, Ron; STONEY, Sue & WILLIS, Jackie (2001) "Quality Guidelines for online Courses:The Development of an Instrument to Audit Online Units" In G. Kennedy, M. Keppell, C. McNaught & T. Petrovic (Eds.) Meeting at the crossroads: Proceedings of ASCILITE 2001 (pp 263-270).
  • TINKER, Robert (2001) "E-learning Quality: The Concord Model for Learning from a Distance"NASSP Bulletin, Vol. 85, No. 628, 36-46 
O grupo seleccionou o texto "Defining, Assessing, and promoting E-learning Sucess: An information systems perspective".


2º) Leitura e análise do texto escolhido, tendo em vista realizar uma síntese que foque os seus principais aspectos, caracterizando a proposta de modelo/avaliação da qualidade de cursos online.

Na realização desta actividade o grupo trabalhou com várias ferramentas. Foi utilizado um wiki para registar alguma informação em diferido. Foram trocadas várias mensagens por email. A parte principal do trabalho foi realizada com recursos a discussões online no Messenger e a escrita colaborativa no titanpad. Acredito que o grupo conseguiu encontrar um método de trabalho que se adapta muito bem a este tipo de tarefas, ao qual corresponde uma alternância de trabalho em diferido com reuniões online. Na realização desta tarefa os elementos do grupo passaram algumas horas online.


3º ) Apresentação ao grupo turma dos trabalhos desenvolvidos no fórum. O resumo foi disponibilizado com recurso ao scribd.


   

Como tenho um gosto especial por esquemas, destaco alguns dos esquemas presentes no resumo:


esquema4.JPG
No esquema acima: as cinco fases da pesquisa-acção (Susman & Evered, 1978)
 



esquema2.JPG
No esquema acima: uma actualização do Modelo de Sucesso de Sistemas de informação de DeLone e McLean (2003)


Sínteses dos restantes textos:

QUALITY GUIDELINES FOR ONLINE COURSES: THE DEVELOPMENT OF AN INSTRUMENT TO AUDIT ONLINE UNITS. => tradução  (link), síntese  (link), e Prezi (link).

Considerations for Developing Evaluations of Online Courses => síntese (link).

E-Learning Quality: The Concord Model for Learning from a Distance => síntese (link)

The ideal online course => síntese (link)


4º) Discussão geral do grupo turma tendo em vista identificar pontos convergentes e divergentes no conjunto dos textos apresentados.

Nas próximas linhas vou assinalar a laranja algumas das mensagens que coloquei no fórum de discussão:

O colega Joaquim Pinto criou um mapa a partir dos conceitos dos vários artigos. Neste mapa encontramos um conjunto de directrizes a ter em conta na criação de um curso on-line.
(ver link na imagem). 




Este interessante mapa permitiu ao Joaquim efectuar a seguinte análise:

ANÁLISE DO MAPA CONCEPTUAL
Segundo a análise que fiz aos artigos/estudos consegui, não fazendo um estudo muito exaustivo retirar e delinear um conjunto de directrizes a ter em conta numa criação de um curso on-line.
Embora com diferente terminologia em cada artigo, defini as seguintes directrizes generalistas, definindo-as como as principais:
- PROFESSORES COM FORMAÇÃO ADEQUADA
- PLANIFICAÇÃO/ PEDAGOGIAS/ METODOLOGIAS/TEORIAS
-  SISTEMA INFORMÁTICO/ TECNOLOGIA UTILIZADA/ RECURSOS
- APRENDIZAGEM CENTRADA NO ALUNO
- AVALIAÇÃO

Após colorir todos termos do mapa, fiquei com a percepção das directrizes abordadas em cada artigo/estudo. 
Desta atribuição de cores, podemos tirar uma ilação, isto se a distribuição feita por mim estiver correcta, o artigo/estudo que apresentar a paleta completa de cores das directrizes, concerteza será aquele que apresenta um bom nível de qualidade.

Assim, verifica-se que o  estudo:
Defining, Assessing, and Promoting E-learning Success:An Information Systems PerspectiveClyde W. Holsapple and Anita Lee-Post  apresenta a diversidade de cores total. Ou seja, este será provavelmente o melhor modelo a utilizar num curso on-line.

Os outros, pela observação de cores ênfase a certas directrizes em detrimento de outras. Por exemplo:
“QUALITY GUIDELINES FOR ONLINE COURSES: THE DEVELOPMENT OF AN INSTRUMENT TO AUDIT ONLINE UNITS”De Herrington, A., Herrington, J., Oliver, R., Stoney, S. & Willis, J.In (G. Kennedy, M. Keppell, C. McNaught & T. Petrovic aborda, segundo a minha perspectiva, apenas directrizes relacionadas com SISTEMA INFORMÁTICO/ TECNOLOGIA UTILIZADA/ RECURSOS e LANIFICAÇÃO/ PEDAGOGIAS     METODOLOGIAS/TEORIAS. 
O estudo CONSIDERATIONS FOR DEVELOPING EVALUATIONS OF ONLINE COURSES Achtemeier, S., Morris, L. & Finnegan, C. (2003) Considerations for Developing Evaluations 0f Online Courses, JALN, Vol 7, I. , dá ênfase à directriz relacionada com aluno, e com a avaliação, sendo este artigo que dá mais valor a estas duas directrizes.

O estudo CONSIDERATIONS FOR DEVELOPING EVALUATIONS OF ONLINE COURSES Achtemeier, S., Morris, L. & Finnegan, C. (2003) e o E-Learning de Qualidade: O Modelo de Concord para a Aprendizagem a DistânciaRobert Tinker (Modelo Concord), dão ênfase a quase todas as directrizes esquecendo-se da avaliação.
Resumindo, penso que com esta estratégia conseguir extrair trigo do joio, de modo, a perceber realmente o que importa quando se tenta implementar um curso on-line.

Considerei esta abordagem deveras interessante pelo que sugeri:

Olá Joaquim,
muito interessante este teu trabalho.

Gostei muito da possibilidade de concluir com base nas cores. Como colocas a hipótese de pode existir algum erro, sugiro que: Cada grupo analise o mapa indicando, se existir, alguma incorrecção com base na leitura detalhada que efectuou do seu texto.

Até Já
APedro

Foram dadas algumas sugestões para melhoria. Boa parte dos alunos deste curso, são professores e a aproximação do final de mais um período escolar (que inclui a correcção de diversos trabalhos e testes), para além do trabalho nesta e nas outras u.c. não permitiu à turma criar uma nova versão deste mapa conceptual. Penso que será uma boa actividade a realizar no futuro.

Entretanto, a colega Cecília abriu no fórum outra linha de discussão "as diferentes perspectivas presentes nos vários artigos" da qual colocou uma boa análise no seu blogue (link).

As sínteses dos diferentes textos elaboradas por cada um dos grupos são suficientes para responder a esta questão.
A turma, talvez influenciada pela perspectiva de poder realizar em grupo o mapa conceptual ou por analogia com um trabalho que se estava a desenvolver para a u.c., decidiu criar uma tabela com as diferentes perspectivas:



Depois da participação de todos na elaboração desta tabela (trabalho cooperativo com recurso ao Google Docs) pouco mais se poderia discutir sobre este tema.


Olá Colegas,
Desde já os meus parabéns pela iniciativa da tabela.
Tenho estado a reflectir na possibilidade de acrescentar novas linhas para além das duas existentes, mas até ao momento e depois de ler e reler os resumos e os artigos, ainda não o consegui.
APedro

Uma das vantagens da participação nos fóruns de discussão é que mesmo parecendo não existir mais nada para debater podem sempre surgir novos temas, como aconteceu neste caso em que juntei o colega Joaquim Lopes e a Colega Cecília e de repente estávamos a debater sobre a possibilidade do elearning ser para todos.



Olá, penso que não deve ficar esquecido um dos pontos importantes para o sucesso apontados no artigo de Holsapple & Lee-Post. No artigo é referido que, numa das primeiras fases de estudo, foram identificadas indiferenças dos alunos para com o e-learning. Para ultrapassar esta dificuldade foi utilizado um inquérito medindo a preparação académica dos alunos, a competência técnica, a aptidão para o online e a preferência para aprenderem através do e-learning, este inquérito de prontidão online garantiu que os alunos não foram forçados a uma situação de e-learning o que, caso acontecesse, poderia colocar em causa o sucesso de qualquer modelo.

Até já
APedro
   
Olá António,

ainda bem que referes este aspecto (que eu achei estranho) do artigo do Holsapple & Lee-Post. A preparação para um curso online (que inclui a preparação técnica e a aptidão para o curso não presencial) é, de facto, importante mas a solução não passa, na minha opinião, por não incluir as pessoas que não estão preparadas para se ter sucesso. Talvez uma questão complementar que os autores deviam ter colocado era "E como é que podemos preparar estas pessoas?" uma vez que, cada vez mais, o e-learning se está a impor como uma solução não só para formação mas também para a aprendizagem ao longo da vida.

Olá Joaquim,

Na minha opinião, a sociedade vai se encarregando de preparar as os cidadãos para a tecnologia e para o elearning, contudo tenho o receio que ao massificar o elearning, alguns dos alunos vão ficar à margem (tal como acontece com a massificação do ensino presencial). Se hoje questionamos constantemente a qualidade do ensino presencial, possivelmente ao "obrigar" todos a ter um ensino em formato elearning vamos passar a colocar em causa a qualidade deste.

Até já
APedro
   
Olá António,

mas a qualidade do ensino deve ser sempre questionada grande sorriso. É por isso que nos artigos que analisámos se fala na avaliação e na utilização da avaliação para se proceder a alterações que visem melhorar o ensino.

Quanto à parte de a sociedade se encarregar de preparar os cidadãos para a tecnologia e o e-learning, não sei não. Talvez seja preciso um empurrãozinho.

Olá Joaquim
Mais cedo ou mais tarde vai acontecer... é inevitável. Por isso concordo com a perspectiva do António Pedro: não haverá massificação? Por isso é tão importante falar-se de avaliação (será? Avaliação para quê - qual o eu objectivo?pensativo).
CT
   
Este debate prolongou-se por mais alguns post com a participação de mais colegas.
   
Concordei com o post colocado pela colega Telma. Apenas senti necessidade de esclarecer uma das ideias:

Olá Telma,

Ao ler o teu post e fazendo parte do grupo que analisou o texto de Holasapple & Lee-Post quero comentar a tua afirmação: "No final do curso e com o intuito de melhorar a sua qualidade pode ser aplicado um questionário aos alunos ou formandos de forma a referenciar os aspectos bem conseguidos e menos bem conseguidos no curso online, para concluir acerca dos aspectos que devem ser melhorados em determinados cursos."
Segundo a metodologia adoptada pelo modelo de sucesso apresentado, deve ser sempre aplicado no final de cada curso,
um inquérito de satisfação e um inquérito de avaliação do curso. Tendo ainda, neste estudo, sido aplicado um inquérito normalizado concebido e administrado por uma entidade externa.

A aplicação de uma avaliação externa está também de acordo com o artigo “E-learning Quality: The Concord Model for Learning from a Distance”.

Até já
APedro


[ Este capítulo faz parte do meu e-portefólio de CAeL. Na figura em baixo cada objecto laranja possui um link para um capítulo]

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